por Mariana Sampaio Pereira Darquilla, Coordenadora Pedagógica (Ed. Infantil, Fund. 1 e Projeto Bilíngue)
O Colégio MARIA tem como essência de sua proposta o respeito à trajetória educacional de cada aluno, sendo esta a personalização do ensino, considerando-o como protagonista da própria aprendizagem. Diante deste protagonismo, nosso papel é buscar a formação holística das novas gerações, pois entendemos que a escola deve ser guardiã deste processo transformador.
A
informação hoje é facilmente encontrada na internet, nos livros, nos canais de
TV nos mostrando mundialmente, mudanças rápidas e a todo instante.
Vivemos construindo relações, estruturando grupos com diversos tipos de pessoas, construindo e compartilhando experiências. Juntas, a informação e as relações nos definem um novo modelo de comunicação: mais rápido, mais eficiente, mais ágil.
O cenário atual nos mostra então uma comunicação globalizada, com a necessidade fundamental do domínio de idiomas como o Inglês, Matemática (que envolve engenharia, finanças e economia) e Inteligência Emocional.
Sendo assim, as gerações, o mercado de trabalho, a comunicação e a sociedade se transformam. Então, indiscutivelmente, a educação precisa estar à frente destas mudanças. Mas como? O primeiro passo, é compreender o novo papel do professor: um curador do conhecimento, um profissional capaz de mediar a construção deste conhecimento que é realizada ativamente pelos alunos, sempre ligada à ética, responsabilidades e condutas.
Inserir no cotidiano
escolar boas práticas pedagógicas como atividades colaborativas, educação
maker, ensino bilíngue, sustentabilidade, inteligência emocional,
empreendedorismo, gamificação e fluência digital, estimulam o raciocínio
lógico, a criatividade e o próprio aprendizado, proporcionando ao aluno,
fluência nesta linguagem que nos rodeia e que está presente no mundo inteiro.
Este
projeto educacional eficaz e diferenciado atende as demandas atuais, mas também
se preocupa com as futuras, com relação ao que será cobrado das nossas crianças
e jovens. Portanto, seguindo o olhar e respeito às trajetórias individuais, o
despertar da curiosidade, que é essencial no processo, não virá à tona se não for
modelada por toda a escola. Muito mais do que carteiras, lousa, giz e caderno,
colocar a mão na massa, não ficar somente na sala, andar e aprender por vários
lugares da escola e além de seus muros, desperta a curiosidade e mostra o que é
mágico de cada aluno, abrindo caminhos para extraí-los, pois todo e qualquer
aprendente pode e precisa encontrar seu espaço.
E a avaliação, como fica neste processo todo? É claro que aquela prova individual, envolvendo a decoreba conteudista e que em algum tempo cai no esquecimento do aluno, já não faz sentido diante de todo este processo contemporâneo que vivenciamos na educação. Jussara Hoffman, especialista e autora de várias literaturas sobre avaliação já diz há tempos: “... é importante que os educadores abram mão de avaliações tradicionais e coloquem esse recurso realmente a serviço da aprendizagem”.
Precisamos avaliar nosso aluno no seu todo e em
inúmeros aspectos, fazendo uso de diferentes e diversos procedimentos
avaliativos:
Os resultados das avaliações são traduzidos em relatórios que identificam o rendimento dos alunos, através de conceitos ou notas conforme o ano escolar.
Sabemos que o conteúdo é a base do conhecimento de qualquer escola, mas repensar a educação e trazer algo além, significa colocar também competências e habilidades que permitam ao estudante uma aprendizagem mais completa e engajada, garantindo diferenciais em sua formação.
Mas
o melhor de tudo é poder ver e sentir nossas crianças e jovens totalmente
engajados, absorvendo um
enorme estímulo à autonomia e à sua
capacitação não só como aluno, mas também como indivíduo, futuro profissional, enfim... como ele mesmo!